Olá leitores, vocês me fizeram perguntas sobre Dior, Kris Van Assche e Iceberg. Estes são os temas das duas últimas postagens. Como o dia a dia está muito corrido, não estou com tempo disponível para escrever textos com as postagens. Para o blog não morrer e vocês (as minhas fiéis e meus fiéis em menor número, mas, existentes) não entrarem em pânico (hahahahahah) eu adiciono as imagens pelo menos para não ficar sem nada. Fico imensamente feliz pelos emails meninas e meninos. Os últimos emails foram mandados por pessoas que antes de conhecerem meu blog não seguiam e nem ao menos liam sobre moda. E isso é uma satisfação enorme para minha humilde pessoa! Saber que vocês estão lendo assiduamente minhas notícias, é MARA!
Agora vou escrever uma explicação aqui. Eu arrumei um tempinho para retribuir o carinho de vocês de alguma forma. Era o mínimo que poderia fazer.
DIOR é uma marca, uma empresa de vestuário e acessórios. Foi criada (não recordo especificamente a data, mas, foi na década de 50) pelo importante estilista francês já falecido Christian Dior. Suas criações influem muito na moda industrial nos dias de hoje e vale ressaltar que estas influências foram e ainda são mundialmente.
Sua habilidade para croquis de roupas o fez reconhecido internacionalmente. A rede de amigos se expandiu e Dior conheceu um empresário da área têxtil que patrocinou a produção de algumas peças. Assim, NASCE o poderoso conceito New Look (exuberância e exagero) e lhe rende a abertura da primeira Mansão Dior. Atualmente não sei precisar quantos lojas tem Christian Dior S.A.
Particularmente acredito na expansão dessa marca não só pela habilidade do estilista, mas, a outra parte responsável pelo sucesso do mesmo, se deve ao momento que a história do mundo vivia.
Foi um período pós-guerra que ajudava encerrar totalmente a mentalidade do "racionamento". Christian confeccionava vestidos que até o momento eram feitos com recortes de panos, com mais de 40 metros de tecidos. Literalmente era o FIM ao ato de racionar.
Por isso acredito que a explosão da então marca desconhecida se alastrou pelo mundo. É difícil entender como quase tudo na vida e na história acontece paralelamente. Christian Dior foi um marco na história do mundo em relação a conceitos, economia, geração de empregos, tecidos, tinturas e vertentes variadas.
A minha postagem sobre Dior, foi em trajes masculinos, mas, a especialidade do artista foi o traço e a visão sobre o corpo feminino. Deve ser por isso também, que causa tanto fascínio e delírio na mulherada.
Christian queria transpor o mundo dos sonhos para os vestidos, assim como o designer Manolo Blahnik quer trazer o mundo das fantasias e fadas para os sapatos que desenha. Por isso Blahnik é conhecido como o elfo dos sapatos (Já fiz uma postagem sobre ele em Março).
Quero deixar claro que Christian Lacroix e Christian Louboution também são franceses, mas, não são o Christian Dior. São 3 pessoas distintas. O iniciante leitor do mundo da moda confunde. hahahahah
Meu Deus, era para ser uma breve explicação e rendeu linhas e linhas...
E nem falei sobre Iceberg e Kris Van Assche. Farei uma nova postagem sobre as marcas restantes em novas postagens.
Agora colocarei imagens da coleção de Inverno 2012/2013 da Dior (Fresquinha das passarelas). Uma coleção que remete a mulher moderna, mas, que me transmite um ar de bonequinha romântica. Uma coleção extremamente sem exageros e ainda com peças cortadas nas minhas matizes preferidas: Cinza clarinho, rosa queimado e nude. Passa por outros com: preto, azul petróleo, chumbo, marrom, OH MY GOD! Sabe o que me falta? Não é bom gosto, é dinheiro. hahahahah
Beijoquitas a todos. :-)
